Cineasta Moira Toledo fala a educadores sobre a "nova sala de aula".
Ver ruírem preconceitos e estereótipos é algo especial para a doutora em cinema Moira Toledo, e ela afirma se sentir uma privilegiada por presenciar isso constantemente nas oficinas e aulas que conduz em ambientes formais ou não formais de aprendizagem, com alunos de diferentes classes sociais. Não cabe em si de satisfação quando percebe que um aluno tímido passou a se expressar; que alguém considerado “mau aluno” tornou-se líder do grupo ou quando se depara com o garoto fortão e popular da turma chorando de emoção em uma entrevista com uma velhinha. Desde os 21 anos, quando decidiu que seria também educadora audiovisual, ela presenciou muitas dessas situações e viu algumas resultarem em transformações profundas na vida dos alunos ou na realidade de comunidades.
Com a disposição de uma iniciante, ela abraça diferentes iniciativas. Como educadora, acumula projetos como o Perifa, as Oficinas Kinoforum e as Oficinas do Festival do Minuto. Sua respeitada faceta cineasta já esteve na direção de cinco curtas-metragens e seis documentários de média metragem. “Gosto de arte. Arte me inspira”, diz Moira, que defende que inspiração é algo que se desperta através de repertório, novidade, leitura e ócio.
Fonte: Giulliana Bianconi - Instituto Claro